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Nos reservarmos o direito de editar, e até não publicar qualquer mensagem enviada.
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Data: Dom, 23 Mai 1999 23:39:15 -0300
De: "Ju e Monii" <jumoni@sercomtel.com.br>

"Defender o nosso patrimônio cultural não é tão somente, como acreditávamos ainda há pouco, resguardar, das intempéries e do esquecimento, monumentos de um passado mais longínquo."
João Batista Vilanova Artigas

Pobre Vilanova Artigas...

Que decepções e frustrações tão grandes se passam em sua mente, agora no plano espiritual, ao ver que, nesta minha ingrata cidade de Londrina, no Paraná, sua tão bem criada obra - uma rodoviária moderna, construída na época de grande ascensão da cidade, agora foi completa e impiedosamente descaracterizada, pela loucura e desrespeito de um grupo de senhores e senhoras, que se dizem amantes da arte e que transformaram sua rodoviária em um museu de arte, absolutamente deslocado, após a construção da "rodoviária nova". E para aumentar o acervo deste louco museu atacaram ainda mais a sua obra... Trocaram portas pantográficas por vidro blindex... colocaram películas escuras nos vidros que deveriam ser transparentes... e cercaram de grades imensas um edifício que tinha a proposta de ser integrado à cidade, separando-o, sem dó, da praça pertencente ao projeto original.
Estes senhores, que se dizem "Amigos do Museu", vê-se que não tem nenhum respeito pela arte alheia...
Londrina, cidade sem memória... é este o grande slogan que está se transformando na mais perfeita definição para a minha cidade. Uma cidade que em nome da modernidade passa por cima do seu passado com enormes tratores e máquinas afins, para derrubá-lo e enterrá-lo. Uma cidade que só olha para a frente, deixando seus filhos sem identidade... Entre seus crimes hediondos, está, como maior exemplo a destruição de sua primeira igreja, feita pelos colonizadores e de uma belíssima catedral, neogótica, localizada no ponto central da cidade e que foi derrubada para que construíssem sobre seu túmulo uma catedral maneirista...
Que cidade é esta... precisamos de ajuda... de educação.

Data: Ter, 25 Mai 1999 18:57:10 -0300
From: Oliveira Júnior <oliveirajr@netwaybbs.com.br>

Parabéns aos alunos da USP-SP e seus colaboradores, pelo excelente trabalho que estão fazendo através da Revista Ponto.
...Até o Maurício Azeredo que eu tava super a fim de ver tava lá, através de trechos do seu livro.
Valeu pessoal,
Que a iniciativa de vocês nos inspirem.

© ponto 1999 | www.ponto.org | 4 | extra | index | lista | cadastro | contraponto@ponto.org



Mande a sua contribuição para contraponto@ponto.org. Nos reservarmos o direito de editar, e até não publicar qualquer mensagem enviada. Avise se não quiser ter o seu endereço eletrônico revelado.	Data: Dom, 23 Mai 1999 23:39:15 -0300 De: "Ju e Monii" <jumoni@sercomtel.com.br> "Defender o nosso patrimônio cultural não é tão somente, como acreditávamos ainda há pouco, resguardar, das intempéries e do esquecimento, monumentos de um passado mais longínquo." João Batista Vilanova Artigas Pobre Vilanova Artigas... Que decepções e frustrações tão grandes se passam em sua mente, agora no plano espiritual, ao ver que, nesta minha ingrata cidade de Londrina, no Paraná, sua tão bem criada obra - uma rodoviária moderna, construída na época de grande ascensão da cidade, agora foi completa e impiedosamente descaracterizada, pela loucura e desrespeito de um grupo de senhores e senhoras, que se dizem amantes da arte e que transformaram sua rodoviária em um museu de arte, absolutamente deslocado, após a construção da "rodoviária nova". E para aumentar o acervo deste louco museu atacaram ainda mais a sua obra... Trocaram portas pantográficas por vidro blindex... colocaram películas escuras nos vidros que deveriam ser transparentes... e cercaram de grades imensas um edifício que tinha a proposta de ser integrado à cidade, separando-o, sem dó, da praça pertencente ao projeto original. Estes senhores, que se dizem "Amigos do Museu", vê-se que não tem nenhum respeito pela arte alheia... Londrina, cidade sem memória... é este o grande slogan que está se transformando na mais perfeita definição para a minha cidade. Uma cidade que em nome da modernidade passa por cima do seu passado com enormes tratores e máquinas afins, para derrubá-lo e enterrá-lo. Uma cidade que só olha para a frente, deixando seus filhos sem identidade... Entre seus crimes hediondos, está, como maior exemplo a destruição de sua primeira igreja, feita pelos colonizadores e de uma belíssima catedral, neogótica, localizada no ponto central da cidade e que foi derrubada para que construíssem sobre seu túmulo uma catedral maneirista... Que cidade é esta... precisamos de ajuda... de educação. Data: Ter, 25 Mai 1999 18:57:10 -0300 From: Oliveira Júnior <oliveirajr@netwaybbs.com.br> Parabéns aos alunos da USP-SP e seus colaboradores, pelo excelente trabalho que estão fazendo através da Revista Ponto. ...Até o Maurício Azeredo que eu tava super a fim de ver tava lá, através de trechos do seu livro. Valeu pessoal, Que a iniciativa de vocês nos inspirem.
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