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Maurício Azeredo
- Do particular ao universal |
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Maurício Azeredo possui uma história muito diversa dos seus contemporâneos. Arquiteto formado pelo Mackenzie, deixa a metrópole São Paulo, o centro irradiador de cultura, como muitos ainda insistem em classificá-la, para viver na pequena Pirenópolis, a 150km de Brasília. Lá desenvolve seu trabalho de pesquisa e de projeto com madeiras brasileiras. Cidade histórica da era do ouro de Goiás, Pirenópolis presencia diariamente o desenvolvimento de uma obra densa que busca a nossa identidade brasileira. Identidade construída não por dados de uma pesquisa acadêmica tradicional, mas do contato cotidiano com as pessoas que a constroem : nós mesmos.
De lá saem cadeiras,
mesas, bancos. De lá saem também reinados e congadas,
choros e chorinhos, babalorixás, combogós. O simples ato
de sentar tornado vivência da cultura brasileira, da história
do nosso povo. O sentar-se à mesa em travar contato com a nossa
própria identidade. O esmero do trabalho do
fotógrafo Rômulo Fialdini também merece destaque.
Os móveis fotografados não são apenas documentados
pelas fotos mas sim, se tornam legíveis, requalificando-os.
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